quarta-feira, 15 de maio de 2013

Doce e triste.



A imagem daquela menina me fascinou, lagrimas rolavam de seus olhos, eu não sabia por que, nem queria. Ver aqueles olhos negros, brilhantes e chorosos era como vislumbrar um céu estrelado em uma noite escura, me perdi na imensidão daquele olhar que era puro e inocente.
Sua tristeza era bela, apesar de tudo, era uma tristeza encantadora e poética como um dia de chuva. Enquanto eu a olhava o mundo passava, mas só aquele olhar importava.
Ali parada sentada em frente a minha casa, ela me encantava e me entristecia ao mesmo tempo, como um ser podia ser tão triste e belo? Por que aquilo conseguia prender-me tanto?
Minha vontade foi de segura-la nos braços e fazer com que despejasse tudo o que sentia em mim, porque o que era dela vinha da alma e apesar de ser triste enriquecia os sentimentos.
Sinto que jamais poderei ver sentimentos tão sinceros e arrebatadores como vi aquele momento, afinal ela me fez compreender como realmente os olhos podem ser a janela da alma!

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